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Lactose, glúten...como detetar uma intolerância alimentar?

A intolerância alimentar é uma perturbação (geralmente digestiva) causada por compostos químicos contidos em determinados alimentos que o organismo não consegue digerir. É, portanto, diferente da alergia alimentar, na qual ocorre uma reação do sistema imunitário. 

Quais são as intolerâncias alimentares mais comuns?  

  • Intolerância à lactose – um açúcar contido no leite e nos produtos lácteos; 
  • Intolerância ao glúten – uma proteína presente no gérmen e na casca de certos cereais (trigo, espelta, aveia, cevada, etc.);
  • Intolerância à tiramina – uma substância que se encontra no queijo, no vinho tinto, no abacate, nas framboesas, no arenque, na cerveja e nas leveduras;
  • Intolerância ao glutamato – uma substância utilizada para realçar o sabor dos alimentos.    

Quais são os sinais de uma intolerância alimentar?

Os sintomas podem variar por tipo de intolerância, consoante a pessoa e as quantidades ingeridas.

Intolerância à lactose

Uma pessoa intolerante à lactose, após a ingestão de alimentos ou bebidas que têm na sua composição este tipo de açúcar, pode experienciar sintomas como: 

  • Diarreia;
  • Náuseas e, por vezes, vómitos;
  • Cólicas abdominais;
  • Inchaço abdominal;
  • Flatulência. 

Segundo a nutricionista Paula Carmo Martins, esta é uma condição extremamente comum. Pode surgir logo nos primeiros anos de vida, quando já há uma predisposição genética. No entanto, pode surgir mais tarde, “quando a intolerância é desenvolvida ao longo da vida, devido a determinadas doenças gastrointestinais ou cirurgias”, explica a nutricionista.

Intolerância ao glúten

A intolerância ao glúten, também conhecida como doença celíaca, é uma doença intestinal autoimune crónica, que está relacionada com a ingestão de glúten. Em alguns casos, até o contacto com utensílios que tocaram em alimentos com glúten pode afetar o doente.

De acordo com o Conselho Científico da AdvanceCare, "num doente celíaco, o glúten desencadeia uma reação imunológica contra o seu próprio intestino delgado, causando inflamações e lesões na mucosa. O intestino só regenera quando o glúten é totalmente eliminado da alimentação e, sempre que houver contacto, as inflamações regressam. Por isso é verdade quando se diz que um celíaco não pode ingerir nenhum alimento com trigo, centeio, cevada, malte ou qualquer outro ingrediente que contenha glúten".

Os sintomas mais frequentes podem incluir: 

  • Inchaço abdominal;
  • Dor de barriga;
  • Flatulência;
  • Prisão de ventre;
  • E, indiretamente, fadiga, irritabilidade ou dores de cabeça frequentes, visto que o funcionamento dos intestinos influencia praticamente todo o organismo. 

✅É bom saber: algumas pessoas podem ter sensibilidade ao glúten, sofrendo de perturbações digestivas e extradigestivas, depois de o terem consumido. No entanto, esta sensibilidade não causa danos irreversíveis no intestino, nem complicações de saúde a longo prazo. Muitos produtos alimentares processados podem conter glúten como espessante, sendo o caso, por exemplo, das refeições pré-confecionadas. A redução do consumo destes produtos pode, no caso de uma simples sensibilidade, melhorar a situação.    

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Como diagnosticar uma intolerância alimentar? 

Excluir os alimentos responsáveis 

Se suspeita que é intolerante a algum alimento, tente excluí-lo temporariamente da sua dieta. Passado um tempo, pelo menos quinze dias, poderá avaliar se os sintomas diminuem. Se for esse o caso, é provável que se trate de uma intolerância. 

❗Atenção: se deixar de consumir todos os alimentos lácteos, não se esqueça de compensar a sua ingestão de cálcio: coma legumes verdes, cereais, sementes, oleaginosas, ervas aromáticas e especiarias. Como sabe, o cálcio é essencial para o crescimento das crianças e adolescentes e para combater a osteoporose nos adultos e idosos. 

Consultar um médico

Procure aconselhamento médico. Este irá perguntar-lhe sobre os sintomas e a relação entre estes e a sua alimentação. Caso o médico suspeite de que se trata de uma intolerância, é possível que lhe peça para fazer exames, com o intuito de confirmar o diagnóstico. 

Exames complementares de diagnóstico  

Intolerância à lactose

O seu médico pode pedir um teste de hidrogénio no ar expirado (teste SIBO H2), que mede a concentração de hidrogénio no ar expirado. O hidrogénio, produzido pela fermentação das bactérias no cólon, passa para a corrente sanguínea e chega aos pulmões, onde é expirado juntamente com o ar. Quanto maior for a quantidade de hidrogénio no ar expirado, menos eficiente é a digestão da lactose e maior é a probabilidade de se tratar de uma intolerância. O teste demora cerca de 4 horas. Tem de ser feito com o estômago vazio e por um especialista. 

Intolerância ao glúten

Em caso de sintomas que apontem para a possibilidade de uma intolerância ao glúten, o gastrenterologista realizará exames complementares: uma análise ao sangue e, eventualmente, biopsias do intestino delgado. Este exame é efetuado por endoscopia digestiva alta (através da boca). Também pode ser necessário fazer uma tipagem genética, para identificar uma predisposição genética no doente. 

Numa situação de suspeita de intolerância alimentar, o Seguro Saúde da Tranquilidade pode permitir-lhe consultar um médico especialista e fazer os exames necessários para despistar uma intolerância ou outra condição médica. E, depois de tudo esclarecido, ainda poderá ser acompanhado com a regularidade necessária.  

Quais são as recomendações em caso de intolerância alimentar? 

Em situações de intolerância à lactose

O tratamento da intolerância à lactose baseia-se, principalmente, na limitação (muito raramente, na eliminação), da ingestão de alimentos que contêm leite. Em certos casos, é possível reintroduzir gradualmente a lactose na alimentação, tendo em conta o limiar de tolerância e a quantidade de lactose presente nos produtos lácteos que a pessoa consome. Para determinar este limiar, pode pedir a ajuda de um dietista ou nutricionista.  

Alguns cuidados podem ajudar a adaptar a dieta. Lembre-se de que, quanto mais um produto é transformado, menor é o seu teor de lactose: portanto, os queijos curados durante mais de 6 semanas quase não contêm lactose e a manteiga não tem praticamente nenhuma.

Pode, igualmente, consumir leite e produtos lácteos sem lactose. Nestes produtos (leite, iogurtes, cremes, queijo fresco, manteiga, etc.), a lactose foi retirada, mas o seu teor de cálcio é idêntico ao dos produtos lácteos normais. Ou seja, reduz o risco de carência deste mineral.

✅É bom saber: a intolerância à lactose pode estar relacionada com uma doença temporária, como uma gastroenterite. Nesse sentido, após a sua recuperação, poderá retomar uma alimentação normal.  

Em situações de intolerância ao glúten

Embora a intolerância à lactose não tenha complicações graves, o mesmo não se pode dizer em relação à doença celíaca, cuja progressão pode expor a riscos elevados: atrasos no crescimento de crianças, cancros do aparelho digestivo, osteoporose, etc. A adoção e a manutenção de uma dieta sem glúten é muito restritiva, mas indispensável. Cortando o glúten da alimentação, os sintomas desaparecem em poucas semanas. 

✅É bom saber: Corrida e dieta sem glúten: conheça as principais fontes de energia

❗Atenção: muitas vezes, pode existir glúten "escondido" em certos alimentos como enchidos, açúcar em pó, pimentas moídas, misturas de especiarias e condimentos como o alho em pó ou medicamentos. É, por isso, essencial aprender a decifrar os rótulos. Informe-se junto do seu médico ou nutricionista.

Toda e qualquer situação de esclarecimentos relativamente às temáticas presentes neste artigo deverão ser solicitadas junto das entidades competentes ou de profissionais especializados. Na preparação deste documento, foram feitos todos os esforços para poder oferecer informação correta e clara. A Generali Seguros, S.A. não é responsável pelo resultado de quaisquer atos ou ações decididas ou tomadas unicamente com base na informação deste documento. A Generali Seguros, S.A. não pretende, através do presente documento, prestar aconselhamento médico, pelo que o cliente é encorajado a consultar profissionais, no intuito de obter o aconselhamento devido, para o seu caso em particular.

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