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Prevenção do cancro – Tudo o que precisa de saber

 Em 2022, a Organização Mundial da Saúde (OMS) considerava a prevenção das doenças crónicas não transmissíveis, nomeadamente a prevenção do cancro, uma das principais medidas em favor da saúde global. E acrescentava: “70% das mortes em todo o mundo podem ser atribuídas a doenças não transmissíveis, incluindo a diabetes, as doenças cardíacas e o cancro”.

Em Portugal, e segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), num trabalho realizado em parceria com a Comissão Europeia, o cancro é a segunda principal causa de morte.

Neste artigo, falamos do cancro e da importância da sua deteção precoce.

O cancro em Portugal

Retrato estatístico

Embora a média de novos casos de cancro em Portugal seja inferior à do resto da Europa, houve 510 novos casos por 100 mil habitantes, em 2020. Nos homens, há uma maior incidência do que nas mulheres. Em 2020, e de acordo com o trabalho referido, houve 32 436 novos casos em homens e 25 306 em mulheres. A taxa de mortalidade foi de 245 por 100 mil habitantes.

Os cancros mais comuns entre as mulheres são: mama, colorretal, pulmão, tiroide e útero. Nos homens, são os cancros da próstata, colorretal, pulmão, bexiga e estômago.
Os outros cancros têm uma taxa de incidência de 40% nas mulheres e 36% nos homens. Isto significa que a vigilância não deve focar-se apenas nos órgãos/sistemas onde há maior incidência. Pelo contrário, a vigilância deve ser global, até porque está provado que a deteção precoce é uma das formas mais eficazes de prevenção do cancro.

Com efeito, quanto mais cedo este for detetado, maior a possibilidade de cura. Neste gráfico de um estudo americano pode ver o impacto na cura, quando existe uma deteção precoce do cancro. Mesmo os cancros mais temidos, como o da mama, numa fase inicial (coluna 1) a cura é apontada como “extremamente provável”. Já numa fase muito avançada, a cura é “extremamente improvável”.

Segundo o estudo da OCDE já referido, apesar de as taxas de mortalidade por cancro se manterem estáveis, em Portugal, entre 2011 e 2019 desceram 1%. No entanto, a redução média na União Europeia foi de 8%, ou seja, consideravelmente maior. Não há dúvida de que a prevenção do cancro e a sua deteção precoce terão um papel significativo na diminuição destas taxas.

Aliás, essa é a certeza da Comissão Europeia que, por isso, tem apostado na deteção precoce e prevenção do cancro.

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Duas mulheres abraçadas, um delas com um lenço na cabeça por ter o cabelo curto devido ao cancro.

Fatores de risco e políticas de prevenção do cancro

“Em 2019, um terço de todas as mortes, em Portugal, foi atribuído a fatores de risco comportamentais”. Entre os principais fatores de risco para o cancro, contam-se o consumo de álcool, o excesso de peso e obesidade e o tabaco.

O consumo de álcool é ligeiramente superior à média europeia. O excesso de peso e a obesidade estão principalmente associados a hábitos alimentares pouco saudáveis e à falta de atividade física. E o tabagismo é muito mais elevado nas pessoas com idades entre os 15 e os 64 anos, sendo que os hábitos de fumo entre os adolescentes e jovens adultos é preocupante.

Apesar deste diagnóstico, o investimento em políticas de prevenção de deteção do cancro, em Portugal, continua a ser um dos fatores a melhorar. É de salientar que o nosso país é o que menos gasta em prevenção, na União Europeia.

O estudo da genética como forma de prevenção do cancro

Na maioria das vezes, o cancro é de origem esporádica, sendo que têm peso os fatores comportamentais de risco. No entanto, em cerca de 10% de todos os casos de cancro o "erro”/mutação do ADN, que pode provocar a doença, está presente nas células do indivíduo e pode ser transmitido às gerações seguintes.

Portanto, 10% de todos os cancros surgem devido a uma tendência familiar, designada por síndromes de predisposição familiar. Estas síndromes aumentam a predisposição para o desenvolvimento de cancro ao longo da vida.

Em teoria, segundo o Programa Nacional da Genética e Cancro, um portador de mutação tem probabilidade de a transmitir a 50% dos seus descendentes.

O que fazer se existir suspeita de cancro hereditário na família

Neste caso, deve haver referenciação para uma consulta de aconselhamento genético.

Além de todo o historial de saúde do indivíduo e da sua família serem analisados para estabelecer um grau de risco, podem ser necessários testes genéticos para despistar a existência das síndromes hereditárias do cancro.

Essa consulta pode decorrer numa instituição pública ou privada. Graças à parceria com a Fundação Champalimaud, o Seguro de Saúde da Tranquilidade, na Proteção Top e/ou Extra, disponibiliza coberturas focadas na prevenção do cancro.

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A deteção precoce e a prevenção do cancro

Para além da adoção de um estilo de vida saudável, há outras formas “proativas” para a prevenção do cancro e a sua deteção precoce.

Exames de rastreio

São exames para despiste do cancro, mesmo em pessoas que, aparentemente, estão bem.

Focam-se, sobretudo, no despiste do cancro da mama, do colo do útero, do cólon e do reto. Em Portugal, são bem conhecidos os programas nacionais de rastreio do cancro da mama (através do exame de mamografia).

Este rastreio é tão eficaz que, segundo o Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte, “o diagnóstico precoce, proporcionado pela mamografia, reduz o risco de morte pela doença até 40%”. De facto, o rastreio permite a deteção do cancro numa fase ainda inicial, em que os tratamentos (terapêuticos ou cirúrgicos) podem ser mais bem-sucedidos.

Por exemplo, uma meta-análise da US Preventive Services Task Force (USPSTF) mostrou uma redução de 15% a 20% na mortalidade por cancro de mama com rastreio mamográfico e uma redução de 20% a 60% na mortalidade por cancro do colo do útero, com rastreio baseado em citologia (teste papanicolau).

Exames complementares

Podem incluir análises ao sangue, imagiologia (raio-X, TAC, ressonâncias, etc), biópsias e testes genéticos.

Então, o que devo fazer?

  • Levar uma vida saudável, nomeadamente no que diz respeito à dieta alimentar e à atividade física. A redução do consumo alcoólico e do tabagismo é, como já se viu, altamente aconselhável;
  • Apostar na deteção precoce;
  • Prestar atenção a si próprio (saiba reconhecer determinados sinais e sintomas);
  • Fazer exames de saúde com regularidade (pelo menos anuais, estando tudo bem);
  • Participar em programas de rastreio;
  • Estar atento à possibilidade da existência de uma predisposição familiar para o cancro.

O programa Onco-risco da Fundação Champalimaud

A Fundação Champalimaud é um dos centros clínicos mais reputados, em Portugal, prestando tratamentos inovadores para o cancro, com elevadas taxas de sucesso.
A Tranquilidade, através do Seguro de Saúde (na proteção Top, ou unicamente através da Proteção Extra) dá acesso ao programa Onco-risco, que disponibiliza um programa de diagnóstico de risco oncológico personalizado, com determinação de um plano de vigilância.

Como funciona?

Basta ligar para a Fundação Champalimaud e agendar a primeira consulta Onco-risco.

Na data da consulta, deve dirigir-se à receção Onco-risco, fazer a admissão, preencher o questionário de avaliação de risco oncológico com a ajuda de enfermeira e ir às consultas médica e de nutrição. Na primeira avaliação, geralmente pedem exames auxiliares de diagnóstico.

No caso de se revelarem necessários hospitalização ou tratamentos oncológicos saiba que, além de se encontrar num dos melhores centros clínicos do país, tem a Tranquilidade ao seu lado. É verdade, a Proteção Top ou Extra do seguro de saúde traz-lhe diversas vantagens:

• A opção Top inclui um capital de hospitalização de 500 000€ e, se a hospitalização ocorrer na Fundação Champalimaud, conta com mais 150 000€ de capital. Tem assistência oncológica e a cobertura de doenças graves está incluída;
• Já a Proteção Extra inclui um capital de hospitalização de 150 000€ e mais 150 000€ de capital, no caso de a hospitalização ocorrer na Fundação Champalimaud. Esta Proteção pode ser contratada em conjunto com as opções Base e Mais, ou como um complemento de outros seguros de saúde individuais ou de empresa. Ou seja, não precisa de ter seguro de saúde da Tranquilidade para subscrever a Proteção Extra.

Outras informações importantes

  • Assim que se subscreve o seguro de saúde com a proteção Top ou Extra, pode beneficiar-se desta parceria? Existe um período de carência de 90 dias para clientes novos. No entanto, este período não se aplica a novas coberturas contratadas, no caso de clientes que já tinham a opção Extra e Top.
  • É um programa válido para qualquer idade? Este programa funciona para pessoas com 18 anos ou mais.
  • Onde se localiza? Em Lisboa, na Avenida de Brasília, junto ao rio Tejo. Pode ver mais contactos no final deste artigo.
  • Pode ser feito remotamente? A primeira consulta é sempre presencial. A entrega do relatório final também deve ser presencial, mas poderá ser entregue de forma remota, por acordo entre as duas partes, se for clinicamente adequado e tecnicamente possível.
  • Onde se fazem os exames auxiliares de diagnóstico? Podem ser feitos na Fundação Champalimaud, mas não é obrigatório. Contudo, esta tem de validar o prestador que os fizer. Estes exames não estão cobertos por esta parceria, mas com um seguro de saúde da Tranquilidade, pode beneficiar da cobertura de ambulatório e da rede AdvanceCare para fazer os exames. No caso de uma pessoa que apenas tenha contratada a Proteção Extra, pode utilizar a cobertura de ambulatório do seu seguro de saúde para a realização dos exames.
  • Todos os cancros têm tratamento na Fundação? O programa onco-risco abrange o despiste de qualquer tipo de risco oncológico (patologia). Em termos de tratamento, a Fundação não trata cancros pediátricos, da cabeça e pescoço, tiroide e leucemia. Nestes casos, a Fundação reencaminha os doentes para os especialistas e unidades de tratamento mais adequados em cada caso, em Portugal.
  • Contactos do programa onco-risco da Fundação Chapalimaud: Para agendar a consulta Onco-risco use o telefone 210 480 166, ou o e-mail: parceria.tranquilidade@fundacaochampalimaud.pt 

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