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3 Formas de evitar os acidentes de trabalho mais comuns

Na União Europeia, e de acordo com a Agência Europeia para a Segurança e a Saúde no Trabalho, os acidentes de trabalho representam custos em torno de 467 mil milhões de euros por ano. Contudo, muito mais importante do que os custos, é focarmo-nos no bem-estar dos trabalhadores. Não há acidentes de trabalho agradáveis, contudo alguns são mais graves que outros – em 2019, em Portugal, houve 196 202 acidentes de trabalho, dos quais 104 foram fatais.  

Felizmente, existem muitas formas práticas e simples que ajudam a minimizar os riscos. Se tem um negócio próprio, saiba qual o caminho a seguir. 

1. Invista em equipamento 

Todos os locais de trabalho necessitam do equipamento de segurança adequado. Se o que faz é bastante especializado, poderá precisar de equipamento de segurança igualmente especializado. O equipamento de segurança comum em locais de trabalho onde há risco de impactos, lacerações, temperaturas extremas, ruídos fortes ou luz intensa poderá incluir capacetes, óculos de proteção, protetores auriculares, luvas, botas de segurança e vestuário de alta visibilidade. De qualquer forma, uma avaliação do risco é sempre uma boa forma de identificar o equipamento necessário e mais apropriado. 

Essa avaliação também se aplica à segurança no trabalho em escritório. Movimentos repetitivos, posturas estáticas ou forçadas, iluminação deficiente e até mesmo a elevação de pesos concorrem para que as lesões musculoesqueléticas (LME) sejam uma das doenças profissionais mais comuns (60%, de acordo com o relatório de 2019 sobre as LME relacionadas com o trabalho). 

Até trabalhar à secretária é mais perigoso do que poderá pensar. De acordo com o relatório acima referido, os movimentos repetitivos estão relacionados com LME nas costas, membros inferiores e membros posteriores. Mesmo num escritório, os esforços físicos como a elevação de pesos acontecem – por exemplo, através do levantamento de caixotes, ou de resmas de papel. Assim, sempre que possível utilize dispositivos de elevação e transporte para aliviar as cargas. 

Movimentos repetitivos, posturas estáticas ou forçadas, iluminação deficiente e até mesmo a elevação de pesos concorrem para que as lesões musculoesqueléticas (LME) sejam uma das doenças profissionais mais comuns.


2. Salvaguarde o essencial 

Segundo o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, o escorregamento ou queda foi a segunda maior causa dos acidentes de trabalho em Portugal, conforme se indica na informação estatística sobre acidentes de trabalho de 2019. No entanto, estes acidentes são os mais fáceis de evitar. Exige apenas uma boa gestão do ambiente – manter os pisos limpos e arrumados, evitar cabos espalhados pelo chão e saliências, e sinalizar o chão molhado. 

Por outro lado, pressionar os colaboradores a trabalhar mais depressa não os ajuda a manterem-se seguros; um estudo na Malásia descobriu que o stresse e a fadiga são um dos melhores preditores de acidentes, particularmente quando se trata de conduzir. Deste modo, procure garantir que os seus trabalhadores não são pressionados para conduzir velozmente, e ajude-os a estruturar os horários de modo a evitar tempos de condução excessivos – especialmente em turnos noturnos. 

3. Torne os seus trabalhadores em seus aliados 

No que diz respeito à segurança no local de trabalho, os seus trabalhadores são parceiros valiosos. 

Para começar, eles são os seus olhos no terreno – aproveite essa vantagem agilizando a comunicação de perigos de maneira a serem rapidamente resolvidos. Também poderá nomear "campeões da segurança", com autoridade para resolver quaisquer questões de segurança no âmbito do seu campo de ação. 

Em Portugal, a Lei 102/2009 obriga à formação em segurança e saúde no trabalho de todos os colaboradores. Segundo a informação estatística acima mencionada, os acidentes causados por "perda de controlo de máquina, meio de transporte, equipamento manuseado, ferramenta manual, objeto, animal" são a terceira causa de acidentes no trabalho em Portugal. 

Por conseguinte, qualquer que seja o equipamento a utilizar, não se esqueça de proporcionar formação aos seus trabalhadores sobre como operá-lo em segurança. Uma formação direcionada para a elevação de pesos, é também algo a considerar. 

Mais cedo ou mais tarde, qualquer funcionário terá de levantar pesos, mesmo os que trabalham num escritório. Portanto, garantir que sabem como elevar e mover corretamente cargas pesadas, tanto manualmente como com a ajuda de equipamento, pode realmente valer a pena. 

Dito isto, há perigos que podem ser difíceis de detetar, e um perigo potencialmente importante pode passar despercebido mesmo à entidade patronal mais informada em questões de segurança. Deste modo, pode valer a pena contratar um consultor de saúde e segurança no trabalho para realizar, periodicamente, uma auditoria, por forma a detetar questões de segurança que possam ter sido esquecidas e ajudar a resolvê-las.

Por último, mas não menos importante, o seguro. Como sabe, o seguro de acidentes de trabalho é obrigatório, mesmo para os que se encontram em regime de teletrabalho, sejam trabalhadores por conta de outrem ou por conta própria. 

Porque o maior capital de uma empresa são os seus trabalhadores, o seguro Acidentes de Trabalho da Tranquilidade dá acesso a várias coberturas, desde tratamentos hospitalares, despesas médicas, despesas com medicamentos, reabilitação funcional e prótese, a subsídios por morte ou por elevada incapacidade permanente, incluindo a cobertura Smart Working, pensada para proporcionar um maior equilíbrio entre a vida pessoal e a vida profissional. 

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